domingo, maio 25, 2008

Sharing musics

Quem tem um iPod ou iPhone normalmente se depara, cedo ou tarde, com o mesmo problema: compartilhar suas músicas. Passar arquivos para outro computador ou outro aparelhinho pode ser uma tarefa ingrata e estressante. Muita gente nem sabe (geralmente usamos sempre o mesmo computador), mas o iPod só sincroniza com um único iTunes. Ou seja, se você pretende pegar aquelas músicas no computador do seu amigo, terá que "limpar" toda sua lista. Coisa que quase nunca vale a pena.

Mas nem tudo está perdido. Pelo menos pra quem usa Mac. Existem vários programinhas que extraem as músicas do iPod. O problema é que os arquivos obtidos vêm com as informações todas embaralhadas, o que é um saco! Achei esse programa, o iPod Access. Com ele, você "puxa" as músicas mantendo todos os dados como título, artista, álbum etc, e ainda tem a opção de enviar direto pro iTunes. Assim, sempre que você quiser pegar novas músicas, basta extrair as existentes no seu iPod, sicronizar o aparelhinho com o iTunes e depois "uploadar" tudo no iPod de novo. É uma mão na roda!

Outra solução é esse novo gadget, o MiShare, que eu vi no Cool Hunter. Não sai de graça como baixar o programa descrito acima, mas tem a grande vantagem de eliminar a presença do computador no processo. Promissor, rápido e prático. Eu queria testar! A desvantagem é que a buginganga aí não funciona com iPhone ou iPod Touch, ainda. A próxima atualização do software deve resolver essa incompatibilidade. Está dada a dica.

terça-feira, maio 20, 2008

Best-seller

O poeta quis, por várias vezes, escrever pra ela, ou sobre ela. Ela sempre o inspirou em diversas coisas. Mas... pra escrever, não. Definitivamente. Talvez a pressão, a obrigação e todo aquele desinteresse pelas coisas escritas que ela demonstrou desde o começo. Aqueles sentimentos, toda a história romantizada do passado aflorado pelos meios tecnológicos, nada disso parecia inspirá-lo. Naquela cabana, velha, úmida e mofada, acompanhado por algumas garrafas de uísque e por nenhum gelo, tentava, enfim e em vão, terminar aquele livro. Lhe faltava agora a inspiração que há pouco ainda restava, que a moça de cabelos bem pretos levara embora. Tudo parecia muito complexo e aquele livro, de escrita rebuscada, ia ganhando um insuportável ar pesado que acabaria por torná-lo impossível de se ler.

Lembrou da menina ruiva, que vira dias atrás e com quem falou de forma bem polida, antes de decidir se isolar naquela montanha. Lembrou de como se deram bem, cativaram amigos em comum e, aos poucos, foram se afastando, deixando que as intrigas fossem mais importantes. Hoje, se respeitam e até brincaram com uma certa dívida de honra que ele tem e que ela insiste em não considerar. Preferiu dormir, mais embriagado por seus pensamentos do que pelas incontáveis doses "cowboy" que bebera durante toda a noite. Fez todo esforço e caiu no sono pensando na menina especial com quem tentava, mesmo sem saber, acender de novo qualquer vestígio de ser humano que ainda havia dentro dele. E como os sonhos pregam peças inimagináveis, sonhou com uma pessoa do passado, dessas que a vida trata de nos afastar. Ele estranhou, nem sequer pensa nela. Haviam se visto há algum tempo em uma viagem, mas nada além disso.

Acordou no outro dia já de tarde, preso à cama por uma ressaca massacrante, dessas que temos depois de uma noite de porre, embasada pelo fim de um romance mal resolvido que na verdade nunca começou. Lutou bravamente com o edredom e foi pôr qualquer coisa pra ocupar o vazio no estômago. Foi aí que lhe surgiram os flashs da noite anterior, assim sem muita lógica e totalmente fora de sequência. Lembrou sobretudo da menina do passado, de como ela havia sido tão especial há tanto tempo atrás. Sabia por outros que ela havia casado com um cara escroto, que estava muito bem no trabalho e que havia tido uma filhinha linda. Aquele tempo frio, a ressaca e todos aqueles pensamentos amargos acabaram sendo a única inspiração para o trágico fim daquele trabalho já tão penoso. Voltou para a cidade, entregou seus manuscritos e foi se isolar em uma praia deserta, pra continuar fugindo do mundo. Por muito tempo não quis saber do resultado, mas podia imaginar um fracasso sem tamanho.

quarta-feira, maio 14, 2008

Música pra ler e ouvir

The Scientist - Coldplay
Composição: Berryman/Buckland/Champion/Martin

Come up to meet you, Tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, Tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, And ask me your questions
Oh let's go back to the start

Running in circles, coming tails
Heads on a silence apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start

I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Do not speak as loud as my heart
And tell me you love me, Come back and hold me
Oh and I rush to the start

Running in circles, Chasing tails
Coming back as we are

Nobody said it was easy
Oh it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start


Pausa pra viagem

Parece que este modesto blog já tem alguns leitores asssíduos. E mal acostumados com a enxurrada de posts do primeiro mês. Recebi algumas reclamações sobre a falta de novas postagens, mas estava viajando, conhecendo a belíssima capital da nossa federação. Depois vou ver se considero a sugestão da Juliana de escrever sobre a viagem. Tenho também umas músicas e uns "assuntos sérios" pra postar. Não vou mentir que ando um tanto sem inspiração, mas já já eu pioro de novo e tudo volta ao normal.

Nessa viagem, fui muito bem ciceroneado pela Grace e pelo Neto, que já são praticamente candangos. Aí lembrei de linkar aqui do lado, em "Amigos", a pequena e já querida Sara, que deve dar o ar da graça lá pra setembro. Pra quem não tem o link e quer acompanhar a saga de Sarinha está dada a dica! A Grace bem que podia continuar escrevendo no blog até a Sara aprender a escrever. Aí ela assume o blog e, em pouco tempo, entra no Livro dos Recordes como o blog mais antigo do mundo. Eu acho que dá certo!

sábado, maio 03, 2008

Textos drogados num porta-retrato.

.:ALVORADA:.

Dez meses depois,
pouco certo do que havia feito,
mandara um anjo.

E cuidou para que seus caminhos se cruzassem.
Sem entender, a voz, a presença, o olhar...
um simples lembrar faria um bem,
infinitesimal, incompreensível.

Anjos existem.
Naquele nascer do sol,
eu vi o meu
e o vi por dentro.
Eu tenho mais agora.

quinta-feira, maio 01, 2008

Essa noite que não termina.

Noite longa.
O tempo não passa.
O relógio não anda.
Segundos que parecem minutos.
Horas intermináveis.
Você aqui, ocupado.
Corpo ocupado.
Corpo presente.
Mente que só pensa nela.
Noite sem fim.
Espera ingrata.
Certeza boa.
Espera que vale a pena.
Ela lá, desocupada.
Só pensando em você.
Esperando você.
Pra espera valer a pena.
A distância acabar.
O tempo parar de vez.
E a noite realmente não ter fim.