sexta-feira, junho 20, 2008

Thinking that things!

Uma pena! Fiquei bem chateado de chegar e ver que ela não estava lá, como estava virando costume, pra ficar ali até bem mais tarde conversando besteiras. Tem tanta coisa que eu queria dizer e não tenho coragem... ou simplesmente não devo mesmo. Depois desses chopps e uma única draft eu podia perfeitamente escrever isso pra ela. DIzer assim na lata, não! Mas digitar e ter todo o ciberespaço pra me defender ou esconder, seria bem fácil.

Well! Como dizem os americanos, otimistas por criação, ela tem a vida dela, cada um tem a sua. POIS BEM (viram o otimismo?!), a última long neck já passou da metade e eu não pretendo partir pras importadas de alto teor alcoólico. Minha casa não tem mais geladeira. Tenho que provar as coisas ao natural. Quem bom. Tudo natural, sem celular (que eu queria chamar de telefone móvel), sem internet, sem wi-fi, sem 3G e sem contato com o que não se quer. Isolado! Vendo na TV onipresente o comercial do novo sonho de consumo, que custa caro mas muito pouco pro que eu pretendo pra mim.

Desisti do show de rock que era exclusivamente pra ouvir música boa. Não pela música boa, mas pela falta de tempo pra trabalhar amanhã, já que decidimos não abrir mão das horas livres. Vai valer a pena. Demais! Não sendo assim, jamais teríamos qualquer tempo livre. Think different! O mundo todo está querendo comer bife!!! Até a super-população-asiática está comendo melhor. O que você diria sobre a relação entre um milho e um galão de gasolina? Uow! Things are changing!

Aguarda só um instante que eu decidi aceitar a holand beer. Back soon! Gosto horrível, álcool puro. Prefiro as drafts! E então eu me lembro de várias coisas, de várias pessoas e de inúmeras situações que não convém comentar. Lembrei demais da viagem que a encontrei numa ladeira por um acaso nem tão por acaso, quando depois fiz de tudo para deixá-la no lugar certo, do meu lado. Ali eu vi que era ela, mas fui bobinho demais e preferi achar que era cedo, assumi minha imaturidade. A viagem de ônibus de volta foi tão calma, estava tudo tão bom, tão bem. E eu, idiota, forcei pra estragar tudo. Pra fazer não valer a pena.

E dizem os bons que um bom post, de um bom blog, deve ter no máximo cinco parágrafos. Ou seja, cheguei ao meu limite, fim da linha. Cerrei meus punhos, me encarei no espelho, agradeci o dólar baixo e acreditei no ministro da fazenda. Não dei bola para o dragão da inflação. Qual é! Nem inventa de postar sobre economia brasileira, ninguém entende disso. Vi a nossa vida juntinha, ali. Pensei seriamente em te pedir pra largar tudo, essa sua mentira que eu sei que você não gosta mesmo. Pense bem. Não vou falar disso, dessa verdade. Meu parágrafo acabou. Beijo e boa noite. Te quero demais. Mais que tudo.


Um comentário:

Vitor disse...

Muito bem, Mairo. Deveria escrever mais bebendo. hehehe