sábado, abril 26, 2008

Ele, ela e o cara otário.

Ontem tinha tudo pra dar certo. Ela estava ali, do seu lado. Ele chegou a acariciá-la, lhe deu um beijo singelo. E quis dar outros tantos muito mais quentes e muito mais apaixonados. Ela é linda, pequenininha e especial. E esteve tanto tempo ali e ele nem percebeu. Ou não podia.

E o cara otário, no dia mais especial da sua vida nos últimos tempos e do qual ele não fez parte, chega todo arrogante. E eles até aproveitam, porque talvez seja disso que sintam tanta falta. E ele, que achou aquilo tudo barato demais, criou coragem e falou o que queria. O cara foi tranquilo, muito mais pelo momento e pelo efeito do álcool, e transformou o seu orgulho numa autorização arrogante e prepotente.

E ele, que não tinha nada a ver com aquela noite que não era dele mesmo, preferiu ficar quieto, sozinho... Ia só escrever uma carta de amor disfarçada com eles, elas e caras otários, pra vê se ela entendia que aquilo tudo era pra ela, sim. Pra ela e pra mais ninguém entender. Ou entender errado e achar que é para si. Mas aí veio aquela outra história, a traição e otários egoístas pensando em si mesmo e falando sozinhos.

(Eu juro que ainda consigo só falar coisas lindas e só sobre a gente).

Um comentário:

Unknown disse...

Aqui tem as coisas mais lindas de se ler... Beijão pra você :*